Magrela, brasileira sugere "luvas de boxe" nas provas de meio-fundo do atletismo
Por: Sportclick News em Últimas Notícias • 26/10/2011
Os 1,76 m e apenas 52 kg colocam Christiane Ritz na classe das ‘magrelas’. Com o corpo franzino, a brasileira sofreu na final dos 800 m e terminou na quinta colocação. Segundo a própria gaúcha, a prova costuma ter muito contato físico. E o corpo a corpo não costuma favorecê-la. Ela, então, tratou de se defender como podia e chamou uma das adversárias para uma conversa e sugeriu luvas de boxe para provas de meio-fundo.
O ouro ficou com a cubana Adriana Muñoz e a prata com a mexicana Elizabeth Medina. Duas das adversárias que mais recorrem ao contato físico terminaram na frente de Christiane: a colombiana Rosibel Garcia (bronze) e a cubana Rose Mary Almanza. “Há oito anos saí da prova com energia sobrando. Hoje dei o máximo de mim e estou satisfeita. Sabia que tinha adversárias fortes. Tive que buscar um posicionamento melhor, porque elas estavam se batendo muito. Eu acabo sendo prejudicada porque sou magrela”, explicou a brasileira.
Um dia antes da final dos 800 m, Christiane Ritz chamou a colombiana para conversar. “Conheço ela há 12 anos e já tenho intimidade. Perguntei se íamos ter um papo na boa ou se precisaria de luvas de boxe", brincou. "Nos 800 m as raias são livres e o contato acontece com frequência. Precisa estar com luva de boxe para se defender”, completou a brasileira. O pior contato físico da gaúcha durante uma prova foi justamente com Rosibel Garcia.
“Ela tocou no meu calcanhar, eu acabei perdendo o equilíbrio e tive continuar. Isso depende muito da interpretação do árbitro. Mas o empurra-empurra é muito comum. Desta vez, eu poderia ter sofrido uma lesão séria no tendão”, falou Christiane. O contato físico não fez a brasileira tentar mudar sua estrutura corporal para ter mais vantagem no empurra-empurra. “Sou geneticamente magrela. Mas eu engano bem. Sou magrinha, mas carrego bastante peso nestas pernas”.
fonte:UOL